Meu amor acariciou seu Buda.
E uma onda de compaixão cobriu toda a sala.
Oceano, calmaria, gotas salpicadas de amor.
Pelas mãos da minha vida, Buda disse a mim: não estique demais as cordas que elas arrebentam; não as afrouxe tanto, que elas não tocam. Afine sua vida!
E assim, Gautama olhou para o meu amor e disse num silêncio gritante: - amo-te, minha pequenina!
E então, lágrimas de luz saltitaram do meu rosto. São as águas cândidas da embarcação do Buda.
Eu estou sentado debaixo da minha figueira imaginária. Meus demônios internos não estão gritando mais.
A flor de ouro contou-me seu segredo.
Estou Um.
A lótus do meu peito se abriu, floradas, folhas, jardins secretos do meu sentimento.
Suavidade, renúncia, mansidão, serenidade.
Sidharta, me ensina a ser mais Buda em mim?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Gêneros, raças, credos... estamos, mas não somos!
Somos espíritos encaixados em corpos perecíveis. Tal pensamento de Krishna corrobora com uma série de situações do cotidiano. Entre elas est...
-
Fãs da Paula Fernandes, para quem não conhece este é o poema que originou a canção. Depois, transformamos em letra com alguns ajustes. Espe...
-
Trata-se de uma viagem lisérgica que mistura rock, pop e new age, bem ao estilo apocalíptico do paraibano Zé Ramalho. Quando comprei o dis...
-
A ssombra-me fitar para a imagem que guarda a inocência deste menino. Faz-me lembrar da história de "A vida é bela", de Robert...
Nenhum comentário:
Postar um comentário