Com a memória da libertação do povo indiano, não podia deixar de lembrar dessa Grande Alma, Mahatma Gandhi, homem que havia atravessado duas guerras mundiais (1869/1948). Na última guerra, o líder aconselhou os aliados a usarem seu método "satyagraha", em protestos sem violência, para combater o eixo sombrio entre Alemanha, Itália e Japão (não estou dizendo que os Estados Unidos sejam a expressão máxima da Luz, muito pelo contrário...).
Gandhi tinha como um dos seus ídolos, o escritor russo Leon Tolstoi, e encontrou-se, em vida, com o guru Paramahansa Yogananda (encontro descrito em Autobiografia de um Iogue). O líder indiano pregava a paz entre os hindus e os muçulmanos. Fez greve de fome, foi preso algumas vezes e inspirou ativistas como Nelson Mandela e Martin Luther King (que também foram presos).
Utilizava-se do preceito de não violência (ahimsa) como forma de argumentar e dissipar conflitos. Não foram poucas as vezes que Mohandas (seu nome de batismo) deu provas de humildade e de servidão.
Mesmo com toda a paz que reinava em seus passos, com todo o amor desprendido do seu coração aos povos da Terra, e da sua inteligência untada à alma iluminada, Mahatma Gandhi foi assassinado por um fanático religioso por questões políticas em 1948. Antes de morrer, Mohandas fez um pedido inusitado: que não punissem seu algoz. Não foi atendido, o assassino morreu enforcado.
Este dueto "fanatismo religioso e facciosismo político", na maioria das vezes, é capaz de explodir a paz e detonar a bomba do ódio entre as pessoas.
Outro pormenor importante a ser destacado: uma prisão ou uma condenação de um homem pela justiça terrena, muitas vezes, não encontram respaldo e não estão ancoradas nos tribunais da justiça divina.
Julgar e condenar o próximo promove uma justiça cármica a si mesmo. Um efeito bumerangue.
Meditem.
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